Você lembra de Lendas do Templo Perdido?
Eram boas as tardes que passávamos na frente da TV, assistindo Nickelodeon, esperando ouvir ótimas lendas de uma cabeça gigante feita de papel machê e ver pequenos casais de americanos caindo na água ou sendo violentados por indígenas escondidos…bons tempos de Lendas do Templo Perdido.
Para quem não lembra, Lendas do Templo Perdido era um gameshow infantil americano transmitido pelo canal laranja, que foi exibido aqui no Brasil entre 1999 e 2003. Se tratava de 6 casais de crianças competindo em provas um tanto quanto previsíveis para no final ganhar algum prêmio meia-boca, tudo isso rodeado de uma temática misteriosa de selva à la Indiana Jones. O jogo era basicamente separados em etapas bem definidas e é dessa forma que vamos lembrá-las.
A primeira parte era chamada de O Fosso, era quando as seis equipes tinham que…não, peraí, não posso passar direto sem dizer o sonoro nomes das equipes, vamos lá: Os Jaguares Vermelhos, As Barracudas Azuis, Os Macacos Verdes, As Iguanas Laranjas, Os Papagaios Roxos e As Cobras Prateadas!!!! Enfim, seis equipes tinham que atravessar uma piscina com gelo seco (para dar o ar de gás do pântano) se balançando em cordas, remando em um barquinho, fazendo uma ponte ou se dependurando em “rodas ancestrais”, que na verdade eram só pneus. Essa era a parte mais boring, só ficava legal quando alguém caía e a água batia no pescoço. Legal ou não, duas equipes já rodavam nessa.
Depois vinha Os Degraus do Conhecimento, e era nessa hora que Olmec, a cabeça inca gigante, contava sobre o artefato do dia. Era de fato a melhor parte do programa, onde assistíamos uma breve história de uma lenda real (sabe…“real”) de um objeto antigo. Acho que era isso que deixava o programa bem mais interessante, todos os itens eram baseados em histórias reais falando de Nostradamus, Genghis Khan, Joana d’Arc, Butch Cassidy, Benjamin Franklin e várias outras personalidades de toda a linha temporal. Depois de contar a história, Olmec intimidava as crianças com perguntas sacanas e já tirava mais duas equipes da jogada.
Com duas equipes sobrando, era hora de Os Jogos do Templo, desafios físicos que tinham como tema o artefato perdido do dia. Apesar da imensa gama de desafios, eles se resumiam a correr/subir/pular/esgueirar até a montanha/parede/gaiola/cerca e pegar a chave/pedra/caveira/anel. O bacana dessa etapa era a mecânica: As equipes competiam em 3 provas, duas delas individuais e a ultima em dupla, cada desafio dava ao seu vencedor metade de um Totem da Vida (e um inteiro na prova em dupla) que seriam úteis mais tarde. A equipe que conseguisse mais totens passava uma rasteira na perdedora e ia pra parte final.
E era na Corrida pelo Templo que o bicho pegava. O objetivo era passar pelo labirinto de 13 salas até chegar no item lendário do dia, e não importava quantas vezes você assistisse, nunca dava pra fazer um caminho simples até a porra do item, tinha sempre que pegar a segunda esquerda depois do semáforo, fazer o retorno, passar na terceira lombada e chegar a Cabeça da Medusa. Era nesse parte que a tensão morava, porque além de ter um tempo apertado, dentro do templo estariam 3 indígenas malucos loucos para comer o cu deles atrapalhar a busca. Para cada índio tarado que te pegasse, você tinha que dar um Totem da Vida, caso não tivesse nenhum, além de você perder suas pregas e ganhar uma cadeira de rodas, seu parceiro tinha que começar do inicio e tentar chegar no item.
O programa era muito divertido, mas bem frustrante, porque eram poucas as crianças que ganham o prêmio máximo, que por sua vez era outra parte corta-tesão do programa. Os prêmios, dignos de Gugu na Minha Casa, para a 3 primeiras etapas giravam em torno de arma de água, tênis, mochilas, cestas de alimentos (?), skates e a porcaria dos sapatos-trampolim (tá, eu sempre quis esses). E o prêmio final eram o que os perdedores tinham ganhado no dia, mais um rádio, disc-player, talvez um kit de quimica e uma semana no Space Camp, ou em um parque aquático ou no Roseland Ranch, um hotel-fazenda genérico, e quando tinham sorte, um cruzeiro pelas Bahamas!!! Só imagino as crianças na situação:
– Olmec: E se conseguirem fazer essa macaquise toda em 3 minutos, vejam o que vão ganhar…
– Crianças: Vamos lá….vamos lá…
– Olmec: Blá blá blá, uma mountain bike, blá e uma semana no…
– Crianças: Cruzeiro…cruzeiro….please!!!!
– Olmec: No Roseland Ranch, onde você pode andar de cavalo e alimentar os porcos!
– Crianças: Filha da puta!!! Cabeça gigante desgraçada!!! Vou mostrar a cobra prateada aqui!!!
Via na casa do Nelsão!!!! Muito bom….
Caracs
Eu assistia esse prog, era mto massa =D
Bons tempos akeles 😛
Lembro disso, adorava quando passava, mas nunca cheguei a acompanhar… só lembrava das provas pra falar a verdade rsrs
eu sempre torcia pros cobras prateadas porq eles tinham o nome mais legal 😀
Juro que, por causa desse post, vou ver se começo a acompanhar aqui! A Lenda do Templo Perdido era incrível, e eu me vi outro dia desses tentando lembrar o nome dos animais e das cores… só tinha conseguido os Jaguares e as Barracudas, e tava pensando que era Iguanas Prateadas! Só hoje pude ver tudo e ver meu errinho lá xD
Muito bom, curti muito o post e o fato da escrita ser bem-feita, bem pontuada e tal =)
eu não perdia um.. *—-*
Meu Deus do Céééuuuu!!! Estava lembrando desse programa que eu simplismente AMAVA e me faz lembrar um tempo bom da minha infância que ficava com minhas primas, cada uma escolhia uma equipe e ficávamos torcendo!!!! Muito bom relembrar!!!
Cara, esse post quase me fez chorar. hahaha Eu adorava esse programa, assistia todos os dias quando voltava da escola e passava um tempo na casa da minha avó só pra assistir pq na minha casa não tinha tv a cabo xD. Muito bom!!!
Muito bom o seu post, mas quero fazer uma correção e adicionar uma informação: os “totens da vida” eram, na verdade, chamados de medalhões na dublagem. Quero adicionar o fato de, caso a dupla consiga apenas a metade de um dos medalhões, poderia encontrar a outra metade também em algum lugar do templo. Isso lhes valia uma segunda chance caso o primeiro jogador tenha entregado a primeira metade do medalhão antes de encontrar a segunda. Espero ter ajudado. ;D
Ah, mais uma coisa: quando um dos participantes conseguia pegar o tesouro, todos os Guardas do Templo desapareciam e todas as portas e passagens eram destravadas. Bastava correr pro abraço antes que o tempo acabasse. 😀
Bons tempos… Realmente não se fazem mais programas como esse hoje em dia =/ Eu com apenas 7 anos me deitava no carpete da sala a espreita da programação maravilhosa (que ainda no tempo o canal se chamava Nickelodeon) começar… É nessas horas que vemos o quanto nossa infância prestava ):
Putz! Muito bom relembrar desse programa.
Parava o que tava fazendo, só pra ver esse programa.
Uaaaalll!!!
A tempos procuro por esse programa, mas por nao lembrar o nome nunca consegui achar!
Lembro de todos os dias voltar correndo da escola só para assisti-lo, era simplesmente DEMAIS! Ate minha mae assistia junto!
Já que o Brasil adoooora copiar programas extrangeiros, pq nao copiar ESTE? Programa de qualiade, criativo, sem apologia a viloencia ou sexo como os programas que estao na grade programaçao dos canais abertos.
Com certeza seria líder de audiencia.
Muito bom recordar uma das melhores lembranças da minha infancia!
Muito, muito obrigadapelo post!!!
Só uma correção: o programa foi exibido no Brasil até 2002. Em 2003 ele já não era mais exibido.