Desenhos animados baseados em filmes (Parte 1)
Tá aí um problema que assolava as produções animadas antigamente: Um filme era lançado, fazia sucesso, uma ideia para uma série animada surgia e bam! A franquia estava arruinada! Mas nem sempre era assim, ótimos desenhos mesmo surgiam nessa formula. Já falamos de desenhos desse tipo, mas especificadamente de O Maskara (baseado principalmente no filme de Jim Carrey) e As Aventuras de Bill & Ted (vindo do clássico de Keanu Reaver na juventude), e vai ser agora que vamos começar a ver quais outras séries valiam a pena e quais não faziam sentido.
Rambo: A Força da Liberdade (1986)
Sério, que tal pegar um filme violento pra caralho, onde a pressão sanguínea dos vilões tá nas alturas, onde tiros são capazes de explodir pessoas, carros e até helicópteros inteiros, e transformar em um desenhos animado? É aí que vemos John Rambo subir montanhas e descer corredeiras sempre sem camiseta, com direito até a uma transformação “agora a porra ficou séria”: Mostravam as costas dele com um nível de definição muscular que só a guerra podia oferecer, ele amarrava a faixa vermelha na cabeça, colocava a faca na bainha da cintura e já estava pronto para botar pra fuder com sua equipe de melhores do mundo, composta de uma asiática ninja, uma negão mecânico, um indiano piloto e outros esteriótipos americanos – Abertura.
Beetlejuice (1989)
Ou como foi trazido para cá, Besouro-Suco. Depois do filme malucão de Tim Burton era hora de infectar a cabeça das criancinhas com a bizarrice desse fantasma degenerado, então deram uma rejuvenescida na gótica do filme e pronto! Receita para crianças. Apesar de igualmente bizarro e habitado por todos os clichê do diretor do filme, o desenho era menos interessante, trazendo Beetlejuice como protagonista sem motivação, em episódios que não tinha ligação nenhuma entre eles, e que no final, não tinha absolutamente nenhuma história por trás. Ele ganha um salvo conduto pelo traço da animação e da dublagem, que fez do Besouro-Suco um malandro fortíssimo na versão brasileira – Abertura.
A Família Addams (1992)
Os Addams são uma grande franquia, e já contaram com 4 filmes, 3 seriados e 3 desenhos animados. Mas como já definimos o tema dessa coluna, vou me prender ao filme de 1991 (com Raúl Juliá e Anjelica Huston) que inspirou a série de 92. Sinceramente, quando se vê uma turma dessa, onde o medo a e aflição não tem limite e demostrações de afeto são feitas com espadas e explosivos, você não gostaria de conhecer o resto da família? Era isso que a série animada fazia, nós mostrava uma gama de parentes e amigos dos Addams, mantendo sempre o humor surreal, mas dessa vez, abusando de cores e traços menos fúnebres – Abertura.
Jumanji
Baseado em uma filme, que foi baseado em um conto, Jumanji tem seu valor pelo mistério que rodeava o jogo, aspecto que ainda ficou sem ser resolvido depois de 40 episódios do desenho. Enquanto no filme, Alan Parrish, o garoto preso no jogo, é que sai para terminar o que ele começou há 20 anos, no desenho, o casal de irmãos é que entra no jogo a cada episódio para desvendar o enigma da vez. Isso me levava a pensar que tipo de crianças americanas babacas entram numa floresta lotada de criaturas bizarras toda semana por simples e pura diversão? Pois é, eu só fui entender há uns 3 anos quando vi no último episódio: Eles estavam tentando tirar Alan de lá, porque uma vez dentro, o único jeito de sair é resolver o enigma que o jogo lhe dá antes de te puxar, e como Alan tinha entrado por acidente, não tinha visto seu enigma… e no final? Eles conseguem? É, quem sabe… – Abertura.
MIB – Homens de Preto (1997)
Sim meu Senhor! Valeu! Se tinha algum universo que eu queria que fosse explorado em uma série, com certeza era dos Homens de Preto. Já que o primeiro filme conta como Jay e Elle entraram para a MIB, no mesmo momento em que Kay sai, a série se encaixa em um ponto ideal aonde os três trabalham juntos, resolvendo as tretas do universo. É aí que somos apresentados a outros agentes, várias raças alienígenas, inimigos muito maneiros, diversas armas interessantes, além de muito humor e algumas cenas de porrada. Vemos a relação entre os protagonistas crescer, e como Jay ganha a experiência que lhe faz tornar um agente sênior no segundo filme. E o melhor de tudo, se você quiser rever a série, ela está disponível na integra e dublada no Netflix, aí ví vantagem! – Abertura.
Star Wars: Clone Wars (2003)
É, eu até pensei em falar da série de 86, Star Wars: Ewoks and Droids, mas se os fãs de hoje não gostam das babaquices do Jar Jar Binks, é muita paixão mesmo assistir uma hora do robô cavalheiro com os ursinhos de pelúcia. Em vez disso, vamos falar da Clone Wars, a série que poe todo um contexto na guerra e faz a imensa ligação entre o segundo e o terceiro filme da nova trilogia. Primeiro ela começou com uma série de curtas dirigidos por Genndy Tartakovsky (Laboratório de Dexter e Samurai Jack), foram 25 episódios de 5 à 12 minutos com animação 2D. Depois do sucesso, veio o longa-metragem para o cinema e logo a série de computação gráfica, que deu destaque para Ahsoka Tano, a aprendiz de Anakin. A série apresenta boa parte do universo de Star Wars, sempre com muita ação, embates políticos, guerras no espaço e sabres de luz, para mim é uma série que valeu o dinheiro do Mr.Lucas – Trailer do longa-metragem.
Galera…. MIB the Animated Series não é baseado no filme ein…
Cara, na parte 2, não esqueça de Bill e Ted.
Era meu desenho favorito, com certeza consta no meu Top 5.
Otimo Post amigão mais senti falta de Godzilla a serie,
na hora que vi o Link e vi Que tinha MIB lembrei desse desenho,
se não me engano passava na Cartoon network na mesma epoca que passava mib e acho q era um pouco antes de DBZ, acabei me viciando nele meio que de tabela … mesmo assim o post esta bem bacana.
Abraço.
real ghost busters, três series sobre robocop, a múmia, godzzila (bazeado no filme de 98) e outras
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