Especial Gary Moore
Boa noite queridos e queridas nerds!
Aqui quem fala(ou melhor, escreve) é o Lucas Dias, a.k.a. Bixo, sejam bem vindos a minha coluna, isso mesmo, recebi um convite do Perlato que aceitei rapidamente para escrever uma coluna sobre música aqui no ZN.
E quem sou eu afinal de contas? Oras, eu sou um jovem de 20 anos, apaixonado por rock e suas vertentes desde os 15 anos, guitarrista desde os 16. Depois de dois semestres cursando física Unicamp descobri que esse negocio não é pra mim mesmo e no momento faço o que posso pra estudar e passar no vestibular para música. O que interessa mesmo é que eu sou um fuçador ávido de comunidades, blogs e prateleiras. Sempre que eu vejo um nome de uma banda, uma capa de disco, ou ouço um trechinho de algo que eu não conheço e acho que pode ser interessante eu vou atrás e escuto, se eu gostar eu tô no lucro!
Agora chega de enrolar e vamos ao que interessa:
Nessa primeira coluna eu vou escrever sobre o Gary Moore, mais precisamente sobre o álbum que contêm seu maior hit, ambos intitulados “Still Got The Blues”. Sem deixar sua personalidade sonora puxada pro hard rock ir embora, e usando influências de blues, Moore faz um álbum repleto de músicas excelentes, misturando os dois estilos. Mesmo nas músicas que puxam praquele blues mais “chorado” (Still Got The Blues, Midnight Blues, The Sky is Craying, etc…) você percebe que é o Gary tocando, primeiramente pelo timbre, ele não é muito fã de diminuir muito o ganho do que ele costuma usar e soa bem característico.
Além dessas músicas temos outras músicas mais puxadas pra um estilo meio Stevie Ray Vaughan (Texas Strut, Stop Messin’ Around, Mean Cruel Woman, etc…) e por fim músicas que ficam bem lá no meio, entre blues e hard rock, eu não arriscaria colocar ela mais pra um lado do que para outro, muitas tem um riff, um solo, um jeitão mais roqueiro, mas quando você vai perceber ela tem um jeitão de blues também… mas com aquele riff destruidor de hard rock… E daí, pronto… (Oh Pretty Woman, Walking by Myself, That Kind Of Woman, All Your love…)
Esse é o Gary Moore, um cara que “brinca” de misturar hard rock com blues, e o faz com maestria, com perceptível influencia dos dois mundos, e ao mesmo tempo dando aquele “temperinho” da sua identidade própria. Além de ser um BAITA d’um guitarrista o cara canta muito bem também. O álbum praticamente dispensa comentários, estou ouvindo-o agora pela terceira vez hoje e não tem uma música sequer que eu pense em pular. Segue o setlist do álbum:
1. Moving On
2. Oh Pretty Woman
3. Walking By Myself
4. Still Got The Blues
5. Texas Strut
6. Too Tired
7. King of The Blues
8. As The Years Go Passing By
9. Midnight Blues
10. That Kind Of Woman
11. All Your love
12. Stop Messin’ Around
13. The Stumble
14. Left Me With The Blues
15. Further On Up The Road
16. Mean Cruel Woman
17. The Sky Is Crying
Pra quem gostar do cara, recomendo também os álbuns “Victims Of The Future” e “Wild Frontier” (este segundo tem a faixa “Over The Hills and Far Away”, aquela mesma que o Nightwish fez cover).
Por hoje é só, espero que gostem e vejo vocês na próxima coluna!
Lucas Bixo:
Galera, é com grande pesar que venho aqui na minha primeira coluna do blog dizer que o Gary faleceu hoje, dia 6 de fevereiro de 2011.R.I.P
e alá, o Bixo entro na Zona… xD
anyway, Gary Moore, já ouvi o Wild Frontier, bem legal, e a propósito, na capa desse álbum (Wild Frontier), o Gary Moore tá parecendo o Lion-O… IMO heaueah
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ficou bacana a coluna, Lucas! 🙂
só faltou o link pra download! :S
abraço!
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