Voltamos ao Escape Room SP, agora para as salas Harbinger e Ateliê
Tivemos novamente a imensa honra do convite para outra visita ao Escape Room SP, uma das várias casas de escape game que estão tomando conta de São Paulo nos últimos meses, sendo essa a primeira que nos iniciou nesse incrível mundo de cadeados, enigmas, trancas e mistérios.
Depois de sairmos vitoriosos da sala Lado B no começo desse ano, fizemos uma viagem cheia de gente para encarar as outras duas salas dessa temporada: Harbinger e Ateliê. Depois de sermos, como sempre, muito bem atendidos, tanto pela equipe do Escape Room SP quanto a Papiro Assessoria de Comunicação, entramos nas malditas salas.
Sala Harbinger
Mais uma sala de terror que enfrentamos, dessa vez, levando um pouco para o lado satanista e sobrenatural da mente humana. Criado em cima de um curta de horror baseado em um conto de H. P. Lovecraft, a jogo traz uma imersão ímpar em questão de medo e suspense. Durante o jogo todo ficamos tensos e receosos a cada pista, a começar que, logo de cara, não vimos cadeados nem códigos para começarmos o jogo, dando assim uma quebrada no padrão estalecido pelas casas que conhecemos.
Muita interpretação foi necessária, não só para desvendar os enigmas mas como para se colocar realmente no lugar o protagonista da sala, um jovem rapaz que, depois de ter sonhos perturbadores, começa a estudar as artes de magia negra de um misterioso livro.
Muitos elementos eletrônicos foram usados na sala, mas nada que tirasse seu charme rústico e assustador de casa abandonada no meio do mato. Nosso raciocínio foi lento no começo e isso nos custou caro, por alguns poucos minutos, eu diria 2 ou 3, nossa equipe acabou falhando na sala, saindo derrotada dessa vez.
Sala Ateliê Contribuição de Thiago “Caetano” de Almeida
Na sala Ateliê somos investigadores novatos, com direito a distintivos, buscando provas contra o suspeito de um crime ao mesmo tempo que temos que descobrir para onde ele pretende fugir, claro, dentro do limite de tempo, ou ele escapará às garras da justiça.
Os enigmas desta sala, como o nome sugere, são baseados nas obras de arte e em sua maioria são muito bem amarrados. Pessoalmente, achei que poderiam ser um pouco mais lineares em guiar os participantes até sua conclusão, mas o estilo adotado favorece um grupo maior de pessoas, onde podemos nos dividir e focar em mais de um enigma ao mesmo tempo.
Como sempre, algumas soluções não são óbvias, criatividade e raciocínio são importantes, e não se preocupe se arte não for o seu forte, todas as soluções estão lá, mas com um pouco de metagame, você pode chegar a algumas conclusões mais cedo.
Um ponto diferente de outras salas que participei foi a presença de um líder do grupo de investigadores, na verdade a pessoa responsável pelas dicas da sala em caso de necessidade. Gostei do toque, e ajuda na imersão, principalmente na hora de sairmos vitoriosos!
É incrível como essa nova forma de entretenimento está tomando as capitais tão rápido, fazendo surgir mais opções a cada dia de uma forma que eu não consigo acompanhar. Até mesmo aqui em Campinas tivemos a inauguração de uma casa de escape game. Tudo isso mostra o quão amplo pode ser um mercado e o quão receptivo pode ser o Brasil a boas ideias de diversão e jogos.
Escape Room SP
Rua Bagé, 268. Vila Mariana