Cinema na Caixa – Sherlock Holmes
Estamos em meados do século XIX. Blackwood, um feiticeiro que supostamente usa magia negra, está abalando a paz no Reino Unido ao assassinar mulheres para completar rituais. Para resolver o caso: Scotland Yard? Não! Eles não são tão rápidos e espertos quanto o detetive Holmes e seu parceiro Watson.
Sherlock Holmes foi criado pelo britânico Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). O misterioso morador do apartamento 221B na Baker Street,
participou de diversos romances, contos e filmes, e se tornou um dos personagens mais conhecidos mundialmente até hoje. Fato que, com certeza, colaborou com o sucesso desse filme nos EUA e mundo afora.
Além de trazer atores conhecidos do público, Robert Downey Jr. como o detetive, Jude Law, que faz Dr. Watson, até Rachel McAdams, interpretando a golpista Irene Adler, o filme tem Guy Ritchie como diretor. Seu estilo diferente de trabalhar por detrás das câmeras costuma criar um clima descontraído e interessantíssimo em seus filmes, como “Snatch – Porcos e Diamantes”, “Jogos, Trapaças e doisCanos Fumegantes” e o mais recente “RocknRolla” (deixo todos esses como indicações).
Como me considero um fã desse diretor/roteirista, além de ir ver um filme do Sherlock Holmes, fui para ver Guy Ritchie no cinema pela primeira vez. E isso me causou uma certa estranhesa ao perceber que, no meio do filme, não estava vidrado na historia. Ainda no meio da sessão pensei “é um filme do Guy Ritchie, não era pra ser assim!” Mas é aí que eu me engano.
É visivel a influencia das mãos cheias de dinheiro dos produtores na história e no corte final. A história não é tão interessante, e por isso acaba se tornando levemente confusa por não conseguir segurar sua atenção em certos pontos. O vilão também não foge disso. Sem causar medo, raiva nem qualquer outra sensação que deveria existir num inimigo desse porte, ele aparece apenas como um coadjuvante qualquer. Que assim como os outros presentes no filme, que não colaboram com o desenrolar da trama (diferente dos melhores filmes do diretor inglês).
O ponto forte do filme vai para a ótima dinâmica entre os amigos Watson e Holmes. O primeiro, aparece menos “perdido” na trama do que nos romances e não fica observando Holmes resolver os casos e apenas servir como um intermediário para entendermos como funciona a mente do seu parceiro. Já Downey Jr. faz um Sherlock no mínimo excêntrico e divertido. Desde a forma com que ele se expressa, até suas experiências bizarras com o cachorro Gladstone, e suas arriscadas no violino.
Na parte técnica, os efeitos visuais não atrapalham, mas deixam a desejar. Ao contrário da montagem, que ficou muito boa. Os cortes rápidos intercalados com câmeras lentas nas cenas de ação ajudam a recuperar a atenção perdida em outros momentos do filme. Assim como a trilha sonora inspirada, que te deixa um pouco mais próximo do ambiente em que se passa a história.
Começo do século XXI. Filme sobre um detetive e seu escudeiro que é pouco divertido e tem muito o que melhorar, e que terá uma continuação. Quem é o melhor para resolver esse caso? Se tiver mão livre para criar o roteiro e o direito de corte final, com certeza Guy Ritchie.
ai o nome do kra ta errado!!!!
vcs colocaram q o nome dele era “sir” ahsuahush
sir eh um titulo!!!
siginifica q a rainha nomeo ele como cavaleiro!!!
o nome certo eh Artur Conan Doyle!!!
flow
PS. FIIIIIIIIRRRSSSSTTTTT!!!!
Gostei mto do filme, principalmente pq eu lia mto SH. Como não lí tds, vcs sabem me dizer se essa história realmente existiu?
PS: Assisti o filme em 3D, muito bom! (Estava na primeira fileira SUPER imerso no filme..¬¬)
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